O acidente vascular cerebral (AVC) e o risco de mortalidade em pacientes com implantes de coração artificial auxiliar (DAVE),
continuam a ser elevados. Em um novo estudo publicado no European Journal of Nutrition, pesquisadores da Alemanha tiveram como objetivo avaliar se marcadores de risco cardiovascular não clássicos, tais como a vitamina D e o FGF-23, poderiam contribuir para estes riscos.
Eles mediram a vitamina D sérica em 154 pacientes, assim como o calcitriol, o PTH e o FGF-23, pouco antes da implantação do DAVE e investigaram a associação com o risco de AVC e de mortalidade, durante um ano de acompanhamento.
Como resultado do estudo, os pesquisadores constataram uma alta prevalência da deficiência de vitamina D entre os pacientes. Maiores níveis séricos foram associados com menor risco de AVC e com a maior sobrevida. O PTH, o FGF-23 e o calcitriol não tiveram nenhuma associação significativa.
Os autores concluíram:
“Em pacientes com DAVE, níveis deficientes de 25(OH)D estão associados de forma independente com o alto riso de acidente vascular cerebral e de mortalidade. Se confirmados em estudos controlados e randomizados, a correção pré-operatória do status deficiente da vitamina D poderia ser uma medida promissora para reduzir o risco de acidente vascular cerebral e da mortalidade em pacientes com DAVE.”
Fonte: Vitamina D