Em 2014, estudo publicado no periódico Stroke, da Associação Americana do Coração, mostrou um resultado alarmante: as mulheres dos Estados Unidos desconhecem quais são a maioria dos sintomas do AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Em um levantamento feito por telefone com 1.205 mulheres, os pesquisadores descobriam que mais da metade (51%) identificou fraqueza repentina ou dormência em um lado da face, braço ou perna como um sinal de alerta. Menos da metade (44%) sabia que dificuldade na fala ou distorção no discurso são sintomas de acidente vascular cerebral. Menos de um quarto assinalou outros sinais de AVC, tais como dor de dor de cabeça súbita e intensa (23%), tontura inexplicável (20%) e perda repentina da visão (18%).
“Essa falta de conhecimento sobre os sinais do AVC pode ser uma barreira significativa para reduzir as mortes e as sequelas relacionadas à doença nos Estados Unidos”, afirma Lori Mosca, diretora de Cardiologia Preventiva do Centro Médico da Universidade Columbia e líder do estudo.
“Essa constatação é crítica, porque a demora em buscar ajuda custa vidas e dificulta a recuperação funcional”, acrescentou. As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo e no Brasil. Entre as enfermidades do sistema cardiovascular, a mais fatal aos brasileiros de ambos os sexos é o AVC.
Segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, cerca de 100 mil pessoas morreram devido à doença em 2011, sendo que praticamente metade delas (49,5%) eram mulheres. O derrame foi causa de quase 10% de todas as mortes femininas naquele ano, e provocou mais do que o triplo de óbitos entre mulheres do que o câncer de mama (49.863 ante 13.225).
Fonte: Veja